Domingo, dia de festa religiosa na minha freguesia, é tradição as famílias reunirem-se, almoçarem juntas, conviverem.
Ao final da tarde, os vizinhos juntam-se, enfeitam a rua com flores e, postas as colchas nas varandas, vê-se a procissão passar.
Ora, lá pelo meio-dia, fui ao jardim, como de costume, chamei o meu gatinho, que anda sempre pelos quintais dos vizinhos, e lá apareceu ele. Trazia qualquer coisa na boca, mas que era tão grande que se arrastava pelo chão. Temi que se tratasse de um rato. Para meu espanto, era metade de um frango acabadinho de grelhar. Muito me ri. Não sei qual dos vizinhos ficou sem aquele bocado de almoço. Coitados. Ainda esperei que algum deles me batesse à porta a pedir satisfações, mas anda.
Há com cada uma.
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